Marca de nascença no menino Ian é evidência a favor da reencarnação. Assista o vídeo clicando aqui.
Jornal Comunica Ação Espírita | 145ª edição | 05 de 2021.
No título, cujo segundo termo poderia ser ‘flores’, Jesus preferiu uma específica que, mais do que outra qualquer, simbolizasse a beleza, a pureza e a simplicidade. Mais que isso, a espécie que cresce nos campos, o faz por força de seu próprio impulso vital, sem receber o cuidado do homem. Mas sob os cuidados de Deus.
O Mestre recolheu da Natureza, retrato do próprio Criador, dois exemplos de conduta, convidando o ser humano à imitação para obter a garantia e serenidade quanto aos desvelos que a Providência Divina tem para com todas as suas criaturas.
Ao afirmar que a uns e outros, o Pai reserva amplas possibilidades de amparo e subsistência, embora não trabalhem com esse intento, engana-se quem pense estejam dispensados de colaborar com a obra da criação.
Aos pássaros, pela natureza concedida à espécie, cabe um papel mais proativo. Ao desfrutar da liberdade de mover-se nos ares, ainda que o alimento e os recursos para a construção de seus abrigos estejam disponíveis gratuitamente, são forçados a ir buscá-los, nem sempre tão próximos de onde vivem.
Aos lírios, parece lhes estar determinado um papel mais passivo. Destinados à imobilidade vegetal, constituem indicativo das virtudes da resignação e da paciência, porém, ainda sim, seguem seus instintos vitais de retirar os nutrientes do solo onde estão fixados, bem como do ambiente geral, absorvendo umidade e raios solares, ativando os processos da fotossíntese.
Assim, também, os seres humanos. Cada indivíduo em seu estágio evolutivo operando os recursos colocados à sua disposição para atender aos ditames da lei de progresso.
Os pássaros colaboram com a beleza da plumagem e do canto; disseminam sementes, ajudam a controlar a população de outras espécies. Os lírios também ofertam beleza aos campos e inspiram os poetas.
Os humanos, no topo da pirâmide evolutiva biológica, de posse da consciência racional, devem copiar os exemplos com que são agraciados pelos seres situados em degraus abaixo de si, unindo a ousadia do voo e a humildade dos lírios.
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